segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Tem um selo ai?


Você ainda escreve cartas? Se escreve então usa selos. 
No dia 01 de agosto é dia de comemoração pra galera filatelista.  
Para quem não sabe, o selo nasceu na Inglaterra, em 1840, a partir da necessidade de se estabelecer um padrão de tarifas postais para toda a nação.Antes de existir, o destinatário arcava com as despesas de correspondência.
Com os selos, foi possível uniformizar as taxas de todas as regiões de uma nação e, posteriormente, implantar um sistema postal de âmbito internacional.
O primeiro selo trazia a imagem do rosto da rainha Vitória e foi idéia de um membro do parlamento inglês, Rowland Hill (1795-1875).
Os selos despertam a curiosidade de muita gente.
Modelo de envelope aéreo e selos antigos
 (Foto Brasil Escola)
Através deles podemos aprender peculiaridades sobre o momento histórico de um país, já que, com freqüência, retratam algum tema ou personagem de determinada época que está em voga.

O valor de um selo raro pode chegar a cifras altíssimas, e o verdadeiro filatelista está disposto a gastar muito para incorporá-lo à sua coleção.
O Brasil foi o primeiro país a lançar um modelo de selo postal em braile, a escrita dos deficientes visuais, que é feita através de pontos em alto relevo.com a emissão de selos postais, perdendo apenas para a Inglaterra, a pioneira na criação. Segundo a revista Brasil Escola, somos o primeiro país do mundo a trabalhar com selos postais.

O primeiro modelo brasileiro foi chamado de “Olho-de-Boi”, sendo distribuído no ano de 1843, recebendo esse nome devido à semelhança ao olho do animal.
Logo após, surgiram mais três modelos: “Inclinado”, no ano de 1844; “Olho-de-Cabra”, em 1850; e o “Olho-de-Gato”, em 1854; todos com o valor de 30, 60 e 90 réis.
Entro em nostalgia ao escrever sobre este tema, tendo em vista que minha infância foi marcada pelos Correios e Telégrafos, afinal, quando me vi gente morava em um prédio dos Correios. Daí meu pai, era o agente e minha mãe lá trabalhava também, e eu metida que só, frequentava de vez em quando a sala onde eram feitas a triagem das cartas e lá ficava a prestar atenção nas caixinhas unidas e em ordem alfabéticas, que o pessoal distribua as cartas.
Interessante isso, o colorido dos selos, a marca registrada das listras verde e amarela nos envelopes nacionais e os outros que vinham do estrangeiro, outros formatos e outras cores, sem contar a diversidade dos selos.
O barulho do carimbo, era uma música as vezes, e eu queria me meter e pedia pra galera me deixar carimbar, e ela deixava, se fosse hoje iriam dizer que meus pais estavam me explorando por trabalho infantil. Qual nada, eram tão poucas as carimbadas que ao final minha mãe e os colegas davam risadas pela minha euforia em ser parceira na evolução da comunicação.

Fontes: Correios, Brasil Escola, Google

2 comentários:

  1. Não coleciono selos, mas aprecio. Escrevo cartas,
    de vez em quando, e manuscritas rsrs..Tenho um
    amigo que é Museólogo, especializado e apaixonado por filatelia. Gostei de saber mais sobre selos...
    Um beijo, Celia Augusta

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  2. Obrigada Lúcia pelo seu comentário.É uma emoção e tanto receber cartas, que bom que vc é uma das pessoas que apreciam escrever cartas como eu!
    E por falar em Museólogo, estou na campanha Museologia já! Precisamos de um curso em Fortaleza sobre este segmento! Museus estão sendo criados, e, os gestores? E os estudos, as pesquisas? O Ceará necessita disso, sim!

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