terça-feira, 24 de abril de 2012

22 de abril, dia da Terra!

Salve Terra Mãe!

Foto: Google
Vamos nos mobilizar, o DIA DA TERRA foi comemorado no dia 22, domingo que passou.Dia também em que o Brasil foi "descoberto". Mas, todos os dias é dia de  homenagear nossa Mãe Terra.Em 2012, o mote é “Mobilizar a Terra” e a celebração deste ano pretende reunir as vozes de todos os que estão insatisfeitos com a inércia dos governos no que toca à proteção e a preservação do Ambiente num apelo global para que todos, desde os indivíduos às organizações, passando pelos governos atuem no sentido de garantir um futuro sustentável.Nesta sua missão de “Mobilizar a Terra”, Earth Day Network, que gere as comemorações do dia da Terra a nível global contando com 22 mil parceiros em 192 países, apoia várias campanhas entre as quais se inclui uma iniciativa que pretende a generalização do recurso às energias limpas.

sábado, 21 de abril de 2012

Quando a Metrofor vai à Escola

Mapa do Metrofor de Fortaleza
O percurso em verde será o que iremos fazer

Alunos da EEEP Paulo Petrola em palestra
Foto de Révia Gomes
Tivemos na última quarta-feira a visita da socióloga Eugênia Miranda, representante da Companhia Cearense de Transportes Metropolitano- Metrofor, que proferiu uma palestra abrangendo os temas de Patrimônio Histórico, Educação Ambiental e Segurança nos transportes para os nossos alunos dos 2º e 3º anos de Turismo. Tivemos a visita da turismóloga Révia Gomes, que como eu é uma pesquisadora em trens. Algumas fotos revelam os  momentos de interação entre os alunos e palestrante.
Iremos em breve  fazer o trecho de Fortaleza a Caucaia, com os alunos do 3º e posteriormente com os do 2º ano. São projetos como esse que os alunos necessitam tomar contato, aprender em campo, não somente em sala de aula, O guiamento é um processo que exige de quem o pratica, um conhecimento amplo dos recursos naturais e culturais de uma destinação. Além de atender bem, o guia de turismo, necessita conhecer e muito bem, os transportes da cidade em que trabalha, para passar corretamente informações para o turista. Acima de tudo, conhecer a cidade, sua infraestrutura, seus serviços, sua realidade. Motivos que nos levam a defender as aulas em campo.

Eu e as visitantes 

Turmas de Turismo e as representantes da Metrofor
Foto de Révia Gomes



A magnífica jornalista Adísia Sá e sua opinião sobre o Acquario de Fortaleza



Muito se tem discutido sobre a construção do Acquario da Praia de Iracema, a ser construído onde tombou o prédio do DNOCS. Novamente surge a polêmica, a obra foi interrompida. E, ao ler os jornais hoje, deparei-me com um texto da querida jornalista Adísia Sá que vale a pena postar para o leitor.

O empréstimo levantado pelo Governo do Estado não é pequeno e tem prazo para ser honrado e a pergunta, por isso mesmo, fica de pé: de onde sairá o dinheiro, no tempo aprazado? Dos ingressos de visitação? E a manutenção não conta? E o pessoal especializado, responsável, não conta?
O turista virá de todas as partes do Brasil e até de outros países, para conhecer o aquario cearense? Vamos mudar o visual da Cidade, em nome dos turistas acquarianos? Por favor, me poupem.
O secretário Bismarck Maia, do Turismo, falando sobre o acquario e em resposta a quem analisa o projeto sob o prisma gastos/retorno/ benefício, diz que “o Estado não está aqui para obter lucro, diferente do setor privado.”...
Certo, o Estado não está aqui para obter lucro, mas não está aqui, digo eu, para ficar endividado, com pesadas faturas a serem honradas no devido tempo e sob pesados juros e mais juros.
Diz mais o Secretário: “o que existe é uma base de dados econômicos sobre equipamentos similares ao Acquario, que mostra que eles são sustentáveis... que têm viabilidade econômica e social.”
Bonitas palavras, mas eu gostaria que elas fossem “traduzidas” para o leigo, como eu: “equipamentos similares ao acquario.... que são sustentáveis.... que têm viabilidade econômica e social.”
O secretário Bismark, em comentário a declarações de arquetetos, publicadas neste jornal sobre o empreendimento, respondeu: o que o Estado tem que fazer é que é importante para a população.
Importante para a população, digo eu, é o que melhore a sua vida e que não endivida ao longo do tempo. O tema é de sumo interesse para o Ceará, em termos de gastos/retorno, não simplesmente de projetos que nos endividam e trazem miragens de retorno.

A população deve ser mais ouvida e partícipe das discussões. Afinal, não apenas nós somos agora os endividados, mas gerações que hão de vir, também. E isto não me parece justo.

sábado, 14 de abril de 2012

Nossa Fortaleza de 286 anos que é também a de Mathias Beck


Antes uma escola hoje um arranha céu- Foto de CA

A Fortaleza de sempre, a cidade que me recebeu na minha pré-adolescência, e, parafraseando o historiador Girão, ela embalou os meus sonhos na minha mocidade e ajudou a modelar meus dons da maturidade, ela hoje está diferente. A cidade da Fortaleza de Nossa Senhora, que o célebre engenheiro Paulet tão bem arrumou em uma planta como um tabuleiro de xadrez e que o boticário Ferreira, jamais deixou que a deformasse, sem esquecer-se disto o arquiteto Herbester nunca deixou de ampliar com um rigor fiel às antigas linhas.

A Fortaleza que foi uma cidade de ruas pequenas e pobres, mas que o povo a fez crescer, em meio aos entulhos de demolidos prédios de outrora. Uma cidade que antes era apenas estacas de uma fortificação e espelhava-se na “água fresca e doce” do rio Pajeú, que hoje mutilado e poluído não se cansa de continuar seu caminho para o mar, carregado de dejetos que lhe são jogados por onde corre, todos os dias. Cidade que segundo Silva (2002,p.123) explicando Fortaleza, questiona se ela teria surgido do sertão, do mar, das lagoas, das dunas? Ainda pergunta como se explicar Fortaleza forte, a Fortaleza do forte ou a Fortaleza frágil de muitos anônimos e outros tantos conhecidos por todos e que constroem destruindo? Essa cidade tem seus limites imprecisos, mas, é uma cidade amada, partida, ferida, sofrida, mas, acima de tudo querida; por mim e pelos que aqui chegam e ficam.

Entre Varjota e Meireles. Foto de CA

De um canto a outro, quer seja na Barra do Ceará, onde teria surgido em meio ao Forte de São Thiago, passando pela Praia de Iracema, antes bucólica e agora agitada, pela foz do riacho Maceió, Mucuripe, Varjota, Aldeota, Meireles, Praia do Futuro, Parangaba, Morro de Santa Teresinha, Messejana, Conjuntos Ceará, Palmeiras com suas palmas, José Walter, Papicú, Cidade 2000, e por tantos outros bairros, a nossa Fortaleza vive com  uma mescla muitas vezes desordenada de sotaques, cores, tamanhos, sabores e saberes.

Viva a Fortaleza! Já não tão linda, já não tão jovem, ela é de toda cor e tamanho, consegue superar suas perdas, substituindo sua antiga arquitetura horizontal por edifícios com linhas arrojadas que surgem a fechar a visão de um horizonte nos “verdes mares bravios”, porém ainda é “desposada do sol”. Sol este que aquece seus moradores e visitantes misturando-se aos ventos alísios.

Caminhei em dois bairros dessa cidade, e, fotografando ainda vi um pouco da Fortaleza insinuante de antes, em meio aos desafios que ela enfrenta todos os s dias. Conversei com pessoas, citadinos que a amam ou a odeiam, uns não perdem a esperança de viver a Fortaleza sendo mais bem cuidada, menos violenta, como se estivessem a falar de uma mulher que antes jovem e guerreira como a Iracema de José de Alencar; hoje alquebrada e cheia de dores em seu corpo cansado de tentar resistir às agressões sofridas, não perde as seu encanto.

Antiga Praça Mathias Beck, na Av Abolição no Meireles. Foto CA

Penso eu: Há um doce lamento e muitas expectativas, entre os quais conversei quanto ao futuro de nossa Fortaleza. Acreditam que é possível essa cidade sob as bênçãos de Nossa Senhora da Assunção, envelhecer mais dignamente sob os cuidados de jovens que se reconhecem donos e responsáveis, mesmo ela sendo uma cidade enorme, que modificada em sua geografia, que alterada em sua malha urbana, espraiou-se, ampliou seus domínios, mas, ainda emocionará os daqui e os de fora, mesmo que ela se transmute em seu dia a dia.

Fontes: Textos de Raimundo Girão, Minha cidade do Oceano Verde, 1975. Fortaleza, Mar e Sertão, de José Borzarcchiello da Silva, 2002.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Feliz Páscoa !

A todos os leitores queridos, meus votos de muito amor, fé, renovação e paz nesta Páscoa.

A união faz a força - Parte II


Direto da Setur para o Kariritour


SAIBA MAIS:

  • A inauguração do Aeroporto de Aracati está prevista para ocorrer no início do segundo semestre deste ano.
  • Junto ao Aeroporto Internacional de Jericoacoara, o de Aracati vai descentralizar a entrada de turistas, hoje concentrada apenas no Aeroporto Internacional Pinto Martins, na capital, e desenvolver localidades turísticas.
  • Também vão otimizar a logística de escoamento de produtos agrícolas exportáveis, tais como frutas irrigadas cultivadas nas regiões do Vale do Jaguaribe e Chapada do Apodi (por meio de Aracati), e Ibiapaba (por meio de Jericoacoara).
  • O aeroporto fica a 140 quilômetros de Fortaleza, às margens da CE 040. Esta via está com duplicação em andamento.
  • A pista de pouso tem 1,8 mil metros  por 30 metros de largura, mais 400 metros de área de escape, totalizando 2.200m de comprimento. Com vida útil de 20 anos, pode operar 1.200 movimentos por ano.
  • A ampliação em 600 metros e reforma da pista de pouso já foi concluída e pode receber aviões do porte da família 737 da fabricante Boeing.
  • O terminal de passageiros está com 99% da obra concluída.
  • Ao todo, o investimento no aeroporto é de  R$ 22.150.722,61.

A união faz a força - Parte I


Direto da Setur para o Kariritour


Descentralização de voos nos Ceará, está mais perto do que se pensava. E o Governo pensando nisso já assina esta semana acordo com a TAM. Litoral leste, Aracati, aeroporto parece que agora vai!  Leia a notícia:

A assinatura de um Memorando de Entendimentos entre o Governo do Estado e a TAM Aviação Executiva, na terça-feira, três de abril, às 14h30, no Palácio da Abolição, vai oficializar a instalação de um Centro de Tecnologia, Manutenção e Comercialização de Aeronaves e Prestação de Serviços Aeronáuticos da companhia aérea no Aeroporto de Aracati. Na solenidade estarão presentes o governador do Estado, Cid Gomes; o secretário Estadual do Turismo, Bismarck Maia; o presidente da TAM Aviação Executiva, Fernando Pinho; o diretor de manutenção da empresa aérea, Roberto Fajardo, e a diretora administrativo-financeira da companhia, Raquel Campos.

    Esta base operacional vai atender aos mercados das regiões Norte e Nordeste, além da América Central, oferecendo serviços técnicos para aviões executivos de pequeno e médio portes. O Centro cearense será maior do que o que a empresa mantém no município paulista de Jundiaí, também para aviação executiva.

    O contrato inclui a cessão de espaço (hangar) de 10 mil m² por 10 anos, renováveis por mais 10, e incentivos equivalentes a 50% do valor de construção da base, orçada em R$ 26 milhões – ou seja, R$ 13 milhões da empresa e outros R$ 13 milhões do Governo do Estado.

    A vinda do empreendimento, vai fortalecer o surgimento de uma cadeia profissional local, especializada no setor aéreo, e criar 150 empregos diretos logo no início das operações do Centro.

    Segundo as cláusulas do Termo, a TAM vai priorizar a contratação de mão de obra local, introduzir tecnologia, recrutar e formar trabalhadores e ser parceira do Estado em programas de formação de mão de obra especializada voltados para o setor aéreo.

    As obras dos hangares de manutenção da TAM vão começar em abril e devem durar entre seis e oito meses. O centro vai entrar em operação logo após a inauguração do aeroporto.



Fonte:Setur