domingo, 7 de agosto de 2011

O CDC e a Iracema!

Favor não confundir com "crédito direto no caixa". 
Mas, CDC também significa : Código de Defesa do Consumidor. É uma lei abrangente que trata das relações de consumo em todas as esferas: civil, definindo as responsabilidades e os mecanismos para a reparação de danos causados; administrativa, definindo os mecanismos para o poder público atuar nas relações de consumo; e penal, estabelecendo novos tipos de crimes e as punições para os mesmos. Desde 1990, de acordo com a Lei 8.078, o CDC traz para cada um de nós consumidores a certeza de que é nosso dever observar os produtos que iremos consumir e estarmos atentos quanto às nossas responsabilidades,  pois nada mais responsável do que conhecer nossos direitos e deveres quanto ao usos e consumos.São normas de ordem pública e de interesse social.
Caju (Foto Google imagens)
Aqui no meu cantinho, já tenho a fama de "ligadora", afinal qualquer coisa que considero que esteja errada relativo ao produto comprado, eu já vou lá na embalagem verifico o número de atendimento ao cliente e esclareço. Tenho conseguido alguns esclarecimentos e assim vou praticando o ato democrático do CDC.


Mas, a Iracema, o que tem a ver com tudo isso? Explico:
O Ceará, assim como o Piauí é produtor reconhecido de caju, pois  segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-EMBRAPA, o caju em sua cadeia produtiva tem um valor socioeconômico de relevância. Para você ter uma idéia, a exploração do caju tem em torno de 677.253 ha, que mobiliza cerva de 280 mil pessoas e proporcionam cerca de 217.062 t de castanha e 2 milhões de pedúnculo por ano.  
A matéria prima castanha alimenta um parque industrial formado por 12 fábricas de grande porte e dezenas de mini-fábricas, responsáveis pela obtenção da amêndoa da castanha de caju, que na sua maioria é são exportadas
A Indústria Iracema, cearense, desde 1943 trabalha no beneficiamento da castanha do caju. Possui 4 fábricas sendo 3 em Fortaleza e 1 no Rio Grande do Norte. Sem sombra de dúvida, a Iracema é a maior indústria de beneficiamento de castanha de caju do mundo, tem uma capacidade de processamento anual de 90 mil toneladas de castanha de caju in natura por ano. Além disso ainda trabalha com pistache, a amêndoa e a castanha do Pará.
Existem linhas das mais variadas, como a Premium, que é "top de linha", mas, eu não conhecia uma linha mais popular, que é aí que entra o CDC. Há cerca de um mês atras resolvi comprar uma castanha mais em conta, mas, observando a embalagem vi que era também da Iracema, daí resolvi variar . Qual não foi a minha decepção que ao abrir, era totalmente diferente das que já havia consumido. Então liguei para o atendimento ao cliente, e foi-me dada as devidas explicações, e informando que junto comigo havia várias pessoas a reclamar do produto. A atendente, muito gentil, me informou que  o produto sairia do mercado, tendo em vista que não houve uma aceitação, pois a castanha era de qualidade inferior à tradicional.
Presentinho bem merecido para a consumidora atenta(Foto de Célia Augusta)
A qualidade que ela falava, estendia-se ao tamanho, pedaços queimados, nada parecido com o que já havia no mercado. Sendo assim, segui as instruções da funcionária e ontem, para minha surpresa recebo um presente da Iracema. Por Sedex, me chega um pequena caixinha embalada para presente com um sachê do mesmo tamanho da que eu havia comprado, sendo agora a tradicional castanha.
Daí o merecimento de um post e a foto para marcar o meu direi.to de consumidora de castanhas de caju




Fontes: IDEC, Embrapa, Iracema, Google









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