quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Padeiro, onde anda sua cesta de pães?

Esta noite, ao chegar em casa, deparei-me com algo que me chamou a atenção. Uma cesta de padeiro, (aquela que com certeza algum leitor já viu em sua infância, sendo levada por um senhor em uma bicicleta) jogada no lixo. Então, não resisti, e fotografei!  Ao ver isso, eu fui tomada por uma melancolia, uma saudade em que a gente comprava pão dos padeiros na rua lá de casa, no Rio e aqui também, algumas décadas atrás,tão distante... É sabido que o pão faz parte da alimentação humana há milhares de anos a.C. Os egípcio foram os primeiros povos que utilizaram fornos para assar pães. O Brasil só conheceu o pão no século XIX, conforme Gilberto Freire. Antes disso se consumia o beiju, ou tapioca como é conhecida no Ceará.
Eu fui pesquisar e achei que a padroeira dos padeiros, é Santa Isabel, não aquela prima de Nossa Senhora, Mãe de Jesus, mas, uma outra, que tem seu dia comemorado em 8 de julho, o mesmo do dia da Santa.
Mas, diz a história que houve em 1333, em Portugal uma fome terrível,nem os ricos foram poupados. D.Isabel, uma rainha virtuosa, casada com o Rei D Diniz, empenhou suas jóias e mandou vir trigo de lugares distantes, para abastecer o celeiro real, mantendo, dessa forma, seu costume de distribuir pães aos pobres durante a crise  . Num desses dias de distribuição, apareceu inesperadamente o rei. Temendo a censura, ela escondeu os pães no regaço. O rei percebeu o gesto e perguntou surpreso: 
- Que tendes em seu regaço? A rainha, erguendo o pensamento ao Senhor, disse em voz trêmula:
- São rosas, senhor.
O rei replicou:
- Rosas em janeiro? Deixai que as veja e aspire seu perfume.
Santa Isabel abriu os braços e no chão, para pasmo geral, caíram rosas frescas, perfumadas, as mais belas até então vistas.
O rei Diniz não se conteve e beijou as mãos da esposa, retirando-se enquanto os pobres gritavam: Milagre, milagre!!! 
Mas, sabedora agora da origem da padroeira dos padeiros, vou pedir a ela, que proteja aqueles que ainda andam por ai; a levarem a cesta entupida de pães frescos e caseiros, a tocar a buzina ou a chamar:Olha o padeiroooo!!!!!!!!!!
Como este aí de cima, que me apropriei desta foto do blog viagem ao mundo dos sonhos, muito bonita a imagem, que me chamou a atenção, principalmente pela cesta,e, claro pela cornetinha-buzina! 
Mas, eu fico aqui do meu Ducado a pensar, e , me pergunto: por onde andará o dono daquela cesta jogado ao lixo? Desejo, sinceramente, que ele tenha montado uma padaria e que seus pães continuem gostosos! Com as bençãos e proteção de Santa Isabel!



Fontes: Moiho SUl Mineiro, Blog Viagem ao mundo dos Sonhos, Google imagens, SIndipan

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Saboreando saber


Feito pela Dalva, fotografado por mim
Hoje, na aula de cultura, folclore e patrimônio cultural, vamos experimentar o Bolo de milho! Danado de bom! Segundo a chef Cris Leite, o bolo de milho em tupi guarani é Mbojape. Alimento tradicional que os índios da tribo Guarani costumam preparar no batismo das crianças. No Nordeste brasileiro, o ciclo do milho coincide com as festas de São João. São muitos pratos com milho: bolos, pamonha, pipoca, cuscuz, canjica. Fica delicioso assado ou cozido. E, aproveitando os dotes de nossa chef Dalva, daqui do Ducado, vou levar esta maravilha para a sala de aula. Uma forma de saborear o saber! Mas, seguem algumas informações:
Fubá é uma palavra herdada dos africanos para designar farinha.
     Pó batido pela moagem fina do milho cru, seco e debulhado é um tipo de milho duro, que é usado na produção de fubá.
     Os responsáveis pela utilização intensa do milho foram os portugueses, eles transformaram a farinha produzida assim em deliciosos pratos como: papas, mingaus, pudins, broas, creme de milho e outras.
     O país de origem do bolo de fubá é a África.

O processamento do milho pode ser à seco ou por via úmida. No processo seco são obtidos produtos tais como: canjica especial, canjica para produção de pipocas expandidas, canjicão, gritz de milho, óleos de milho, refinado e a sêmola de milho. Esse processo não requer muita tecnologia e também não gera muitos produtos sofisticados.
     Os tecnologicamente superiores são oriundos do processamento via úmida. As técnicas modernas do processamento do milho foram iniciadas nos Estados Unidos do Norte, na época da guerra civil com o desenvolvimento da produção de amidos hidrólise.


O milho é uma planta que exige durante o seu ciclo vegetativo, calor e umidade satisfatoriamente, proporcionando rendimentos compensadores.
     Pelo grande número de variedades existentes e o cumprimento dos métodos de melhoramento através da genética, criando novas variedades e híbridos, esse cereal encontra possibilidade de cultivo em uma larga faixa do globo com grandes variações climáticas, apesar de sua origem tropical.
     Quanto à latitude, encontramos o milho sendo cultivado desde 58°N no Canadá e União Soviética, até 40°S na Argentina. No que se refere à altitude, é produzido desde altitudes negativas, ou seja, abaixo do nível do mar, na região do mar Cáspio até altitudes de 3.600 metros nos Andes Peruanos.
     Para as zonas temperadas, que possuem verão certo com dias longos, existem variedades precoces que em apenas 3 meses após semeados podem ser colhidos. Para as regiões equatoriais úmidas o ciclo do planeta poderá atingir 10 meses ou mais. Nas regiões subtropicais, como ocorre no planalto central do Brasil, cultiva-se normalmente variedades ou híbridos de ciclo indeterminado.
     A temperatura é o fator limitante para a cultura do milho, existindo trabalhos demonstrando que, em regiões onde a temperatura média diária no verão é abaixo de 19,5°C ou a temperatura média da noite cai abaixo de 12,8°C, o milho não tem condições de produzir.
     Quanto à capacidade de germinar e iniciar o desenvolvimento vegetativo, poucas linhagens conseguem germinar satisfatoriamente em temperaturas abaixo do 10°C.
     O período de florescimento e maturação é acelerado em temperaturas médias diárias de 260°C e retardado baixo de 15,5°C.
     Quanto ao regime pluviométrico, regiões onde a precipitação varia de 250mm até 5.000mm anuais possibilitam a cultura do milho.
Mas, ai vai a receita e a ficha técnica:

Receita:

 

  • 4 ovos;
  • 2 xícaras de chá de açúcar;
  • 2 xícaras de chá de trigo;
  • 1 xícara de chá de fubá;
  • 3 colheres de sopa de manteiga;
  • 1 xícara de chá de leite;
  • 4 colheres de chá de fermento.


Modo de preparo:

  • Bater as claras em neve, acrescentar o açúcar, continuar batendo.
  • Acrescente aos poucos os outros ingredientes e continue batendo, coloque por último o fermento, bata por mais 1 minuto.
  • Coloque a massa numa forma untada e deixe assar em forno médio pré-aquecido por aproximadamente 30 minutos.

     

Tabela de preços dos ingredientes do bolo de fubá



Ingredientes

Quantidade
Local A
Local B
Local C
Fubá
1kg
R$ 1,49
R$ 1,59
R$ 1,99
Ovos
6
R$ 1,85
R$ 1,69
R$ 2,00
Açúcar
1kg
R$ 2,59
R$ 2,69
R$ 2,75
Trigo
1kg
R$ 2,89
R$ 2,55
R$ 2,98
Margarina
500g
R$ 1,99
R$ 2,59
R$ 2,35
Leite
1lt
R$ 1,15
R$ 1,35
R$ 1,69
Fermento
113g
R$ 1,29
R$ 2,45
R$ 1,39
Preço do prato:
R$
R$ 19,18
R$ 19,78
R$ 15,15
 Fontes: A culinária e a ocupação do Brasil, modadecomidachefcrisleite.blogspot

O Post e as dívidas

Olá meus caros amigos!
Espero que o mês de novembro traga bons fluídos, boas noticias e claro, motivação!!!
Fonte: Google Imagens
Pois é, por que a gente fica desmotivado? Vai entender... sei não, pode ter diversos motivos, mas, ultimamente quando abro o jornal do dia, e, começo a ler as notícias, fico sem jeito, dá uma moleza no corpo e na mente...será falta de motivação? Ou será que a minha conta bancária tá bem pertinho de ficar no vermelho? Não sei, mas, que tem muita gente preocupada com isso, ahh se tem!
Bem, mas, hoje decidi escrever sobre esta história de dívidas, vocês podem achar falta de assunto, mas, não entendo mesmo de economia, eu só pratico a economia no bolso, no meu dia a dia.
Mas, existe remédio para tudo, inclusive até para curar os distúrbios de compulsão, como gastar, gastar e não saciar-se. Tem gente que não pensa no dia de amanhã, já é dito popular, mas, é algo que é uma realidade, tem certas pessoas que acreditam que não vão envelhecer, que podem perder o emprego, que podem ficar sem grana. E tome a gastar!!!
Mas, é que o negócio tá feio pelos lados do Ducado, afff!!! Imaginem só, que a nossa cesta básica está custando em torno de R$ 255,11, é considerada a mais cara do nordeste, eitaa!!
E mais: tem gente que vive com menos de R$ 70,00 por mês...isto é caso de extrema pobreza. Quantas diferenças existem por aqui. De acordo com o JP de hoje, no Ceará tem 1,5 milhão de pessoas que vivem com até R$ 2,33 por dia. Imaginaram como pode? Um pouco mais de 1 dólar...Sei não, que contrastes, enquanto de um lado o metro quadrado na Av Beira Mar custa em torno de 10 mil reais ou mais, a gente vê pessoas morando em casebres de madeira, papelão e flande, a catar lixo para sobreviver. Pior, e, tendo filhos. Mas, isso é tema de post??? Vocês podem estar a pensar, pois eu respondo, é sim, tem dia que você tem que parar e olhar em sua volta. Tem que parar e dar uma brecada em seus gastos supérfluos, tem que minimizar suas despesas com tantas coisas que muitas vezes não serão úteis ao seu dia a dia...
A gente tem que pensar melhor antes de gastar, temos que ser mais frios nas nossas escolhas ao consumirmos, somente assim  poderemos frear nossos impulsos que nos sufocam tanto. Há outras maneiras de superar essa volúpia no consumir. Use o "freio de mão", dê um tempo ao seu bolso, dê uma olhada no guarda-roupa, faça reformas naquelas roupinhas que você não usa há um tempo, remaneje!
Reutilize, repense!
Assim feito, quem sabe, não vai sobrar alguma coisa pra você por na poupança, e, com um tempo, você descubra que poderá pagar à vista aquela viagem tão sonhada!Ou uma reforma no apto, seria propícia no fim do ano. A resposta para a economia, não sou eu quem vai dar, mas, daqui do Ducado eu consigo me programar e desejar que este ano, possa ser diferente dos outros, que o Natal possa vir em paz e com uma graninha para aproveitar com a família. Pense que vale a pena se tentar, o tempo se encarrega de nos dar as respostas que queremos, é só acreditar!
Uma boa semana para todos, e, de preferência com um bom filme: Gonzaga de Pai para Filho,é uma boa pedida para você se divertir, gastando pouco! Chame os amigos e curta um filme nacional!