quinta-feira, 27 de setembro de 2012

DIA MUNDIAL DO TURISMO e DIA DO TURISMÓLOGO

Salve, salve meus caros amigos turismólogos!
Hoje é dia de comemorar a  nossa profissão!
Desejo a todos que fazem parte deste universo, que abraçaram de corpo e alma esta carreira, felicidades e muita sorte!
Precisamos de mais respeito, e, acima de tudo, a regulamentação de nossa profissão.
Quando eu comecei no turismo, tinha apenas 19 anos, e, jamais imaginei que eu faria outra coisa! Meus pais estranhavam, "turismóloga?" perguntavam sem entender o significado desta profissão... muitos de meus parentes também não sabiam o significado. E o tempo, passou e fortaleceu mais ainda meus conhecimentos, minha dedicação, minha satisfação e meu orgulho de ser turismóloga. E, agora os parentes, amigos já entendem mais o que é ser turismóloga, e reconhecem que quem trabalham em turismo não é apenas viajar, mas, pesquisar, produzir, criar e executar produtos e projetos turísticos e que compreende o quanto o turismo é uma cultura de paz e de aproximação das culturas.
Salve nós!!! Salve o Turismo!

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Aula em Campo

Pausa para foto,a caminho do Açude Cedro(CA)

Balzan (1987, p.115) postula que, desde que se almeje de fato desenvolver inteiramente os traços individuais dos alunos, os estudos do meio (aulas em campo ou do meio) passam a compor uma atividade deextraordinária seriedade para a vida educacional do seres humanos. Costa, Ferreira e Santos (2008) defendem que a melhor forma de compreensão do meio é realizada nos estudos de campo ou estudos do meio, que nada mais é do que o contato direito dos alunos com o espaço de visitação, gerando experiências culturais, sociais e econômicas, o que é semelhante na atividade turística.
Alunos admiram a barragem do Açude do Cedro(CA)
O projeto Quixadá surgiu em sala de aula por sugestão dos alunos do segundo ano do Curso de Turismo da EEEP Paulo Petrola, na disciplina de Geografia do Turismo. Na perspectiva do aprendizado e do estudo do meio,pois, compreende-se que a geografia é o estudo do espaço e suas relações, ela interliga elementos ambientais, sociais, culturais, naturais dentre outros, por isto a importância dos alunos poderem vivenciar o atrativo Quixadá, um dos mais interessantes roteiros que existem no Ceará.
Os estudos de campo ou do meio exigem de seus organizadores o conhecimento teórico do meio visitado para que ele possa planejar a “aula de campo”. Logo se necessita que este tipo de aula possa absorver componentes de entretenimento dinâmicos que envolvam a interdisciplinaridade.A grande vantagem do turismo educacional ou pedagógico é que o aprendizado é espontâneo e acontece em locais, geralmente, mais descontraído do que uma sala de aula convencional e sem a preocupação de atingir conteúdos determinados por ementas nem cargas horárias. Acredita-se que quanto maior for o número e a qualidade das relações obtidas nesse tipo de viagem, melhor será a aprendizagem.
Alunos no Morro do Tucum(CA)


Aula em Campo em Quixadá



Nossa aula em campo, foi no início de setembro, e, faz parte do currículo da disciplina Geografia do Ceará com a turma do 2º e Guia de Turismo. Para você caro leitor saber um pouco mais sobre este destino turístico, vou expor algumas informações.

Conhecendo um pouco sobre a origem do município de Quixadá: 
A colonização da área compreendida atualmente pelo município de Quixadá efetuou-se através da penetração do rio Jaguaribe, seguindo seu afluente o rio Banabuiú e depois o rio Sitiá. O objetivo foi a conquista de novas terras para a criação extensiva do gado. Os índios Canindés e Genipapos, pertences ao grupo dos Tararíus, habitantes da região, resistiram à invasão portuguesa no início do século XVII. A hostilidade indígena só foi vencida em 1705, quando Manoel Gomes de Oliveira e André Moreira Barros ocuparam as terras quixadaenses.  
Em 1641, Manoel da Silva Lima, alegando ter descoberto dois olhos d’água, obteve uma sesmaria. Essas terras, inicialmente de Carlos Azevedo, eram o "Sítio Quixadá" adquirido por compra conforme escritura de 18 de dezembro de 1728. Esta escritura é o primeiro documento público que aparece o nome Quixadá na sua atual forma gráfica. O Sítio foi vendido, a José de Barros Ferreira em 1747. Oito anos depois José de Barros, construiu casas de morada, capela e curral, lançando assim as bases da atual cidade de Quixadá. José de Barros é considerado o legítimo fundador da cidade. A fazenda prosperou e se transformou em distrito do município de Quixeramobim.
LOCALIZAÇÃO:
Quixadá localiza-se no sertão central do Ceará. Fica cerca de 172 km de Fortaleza. A maior parte do território faz parte das depressões sertanejas com maciços residuais, como a Serra do Estevão. A geografia rica em  inselbergs, ou monólitos (formações rochosas isoladas na paisagem), que dominam boa parte da área do município, dos quais o mais famoso é a "Pedra da Galinha Choca", que tem este nome por conta do curioso formato.

Quixadá é um dos centros comerciais mais expressivos do Ceará, para onde afluem as comunidades das cidades vizinhas. A maior fonte de empregabilidade é a administração pública, com mais de 2 mil funcionários. As principais atividades econômicas estão relacionadas à prestação de serviços e ao comércio. Em seguida vem a avicultura e a ovinocaprinocultura

TOPONÌMIA: 
Alunos em uma escalada em frente à EEEP de Quixadá
Apenas uma definição é consenso quanto à origem do nome Quixadá. É uma palavra derivada de alguma das línguas indígenas faladas no território cearense antes do descobrimento. Exceto isto, há grandes controvérsias. Em alguns documentos antigos figura como QueixadáQuixedáQuixedæ e Quixadæ. ParaPaulino Nogueira, em seu livro Vocabulário Indígena em Uso na Província do Ceará (1887), presume que o nome vem da tribo Tapuia dos Quixaras, também conhecida com Quixadás. Segundo Carl von Martius, é derivada de Quixeurá, que significa "Oh! Eu sou o Senhor, Qui = oh, Xé = eu e Uará = senhor, tendo-se corrompido em Quixadá.
Para Teodoro Sampaio, em seu livro O Tupi na Geografia Nacional, disse que a palavra pertence a língua cariri e que, por não haver qualquer registros, não é possível afirmar significado exato. Thomaz Pompeu Sobrinho atribuiu, em princípio, a esse topônimo a origem tupi como Quichaitá, com a seguinte interpretação: Qui = ponta, Chai = gancho ou torcida e Ita = pedra, donde se conclui: pedra da ponta encurvada ou torcida. Essa interpretação estão relacionadas à paisagem quixadaense onde existem pedras singulares como por exemplo, a "Galinha Choca", conhecida anteriormente como "Bico de Arara", além disso, segundo o autor, também pode ser a corruptela da palavra queixada ou quintal de rocha. Eusébio de Sousa também diz ser o vocábulo de origem tupi-guarani que significa pedra da ponta curvada. Os antigos habitantes falavam em Curral de Pedra, haja vista a localização da cidade que de fato, está cercada de pedras.
Visita ao Museu Histórico de Quixadá(Foto de CA)



Minha ausência

Estive por esses meses fora do Ducado, e, confesso que senti saudades...mas, espero também que meus seguidores tenham sentido também. Mas, muitas coisas aconteceram nesses 3 meses, e, a mais importante, foi que o meu Ducado está mais rico, temos uma princesa!: Maria Clara, querida neta, nasceu saudável, linda e veio para enriquecer a todos nós de alegria. e amor.
Agora na Escola EEP Paulo Petrola estou com mais duas turmas, trata-se da turma de turismo e de eventos.
São as turmas dos primeiros anos. Grupos interessantes e curiosos que iniciam-se na profissionalização. Espero que tudo dê certo.
Na turma do segundo ano, estivemos recentemente a fazer uma aula em  Quixadá...
Muito interessante!
Depois mostrarei as fotos e falarei sobre o destino Quixadá.