sábado, 13 de agosto de 2011

A leitura formando o cidadão do mundo



Livros formam para o mundo (Foto de Célia Augusta)
Deu no O Estadão on line que na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), 23,24% dos estudantes não leem um livro sequer durante o ano. De uma forma geral, a maioria dos universitários brasileiros não vai muito além disso: lê, em média, de uma a quatro obras por ano. É o que revela levantamento exclusivo feito pelo Estado a partir de dados divulgados pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

Numa realidade diametralmente oposta, os estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) são ávidos por leitura: 22,98% deles leem geralmente mais de dez livros por ano. No Maranhão, um dos Estados mais pobres do País, esse índice é de apenas 5,57%.

No início do mês, a Andifes divulgou pesquisa feita com 19.691 estudantes de graduação de universidades federais de todo o País, apresentando números consolidados do panorama nacional. A partir do cruzamento de dados, foi possível mapear e distinguir os cenários regionais no tocante a hábitos de leitura, frequência a bibliotecas, domínio de língua inglesa e uso de tabaco, álcool, remédios e drogas não lícitas.

A UFMA, que lidera o ranking dos universitários que não leem nada, ficou em quarto lugar entre os menos assíduos à biblioteca da universidade - 28,5% dos graduandos não a frequentam. O primeiro lugar nesse quesito ficou com a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio): metade de seus alunos esnoba o espaço.



Com relação à média nacional na na língua inglesa, no bom inglês a Andifes revela:
A média nacional de bom inglês entre universitários é de 38,31%. Das 56 universidades cujos dados foram levantados pelo Estado, a que apresentou o menor índice de domínio do idioma foi a federal do Acre (Ufac), onde apenas 8,42% dos graduandos se consideram em um nível adequado de inglês. Os números também são muito baixos na federal do Recôncavo da Bahia (8,54%), da Fronteira Sul (9,40%), do Amapá (9,97%) e na federal de Rondônia (14,77%).
É por isso que sempre alerto aos estudantes da importância de uma boa leitura, quer seja científica ou não, mas, ela é de fundamental importância para a formação do jovem universitário e futuro profissional em sua área de atuação.
Pequena seleção de livros
(Foto de Célia Augusta)


A cultura da leitura, o hábito de ler, é estimulado desde os anos iniciais na escola, e, ao chegar nas IES, o aluno já tem o hábito o que corrobora para sua formação superior.
Muitos alunos reclamam de livros que sugerimos, alguns dizem que são caros, ou então grossos, de difícil entendimento...mas, nós precisamos esclarecer sempre, que é importante para eles o contato estreito com a leitura, nas bibliotecas da escola, da universidade ou nas públicas de sua cidade, não necessariamente ele precisa comprar o livro. Hoje há e book disponíveis em diversos sites com autores nacionais e estrangeiros, que podem com certeza enriquecer os conhecimentos dos jovens estudantes universitários e do ensino médio integrado. Apesar da taxa de frequência ser alta nas universidades, o índice de leitura é muito baixo, e daí ficam as perguntas, será que em  meio ao dia a dia dos universitários, não sobra tempo para leituras em bibliotecas? Não há tempo entre um e mail ou sms e redes sociais,  para se viver um pouco o prazer de uma boa leitura?

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