Livros formam para o mundo (Foto de Célia Augusta) |
Numa realidade diametralmente oposta, os estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) são ávidos por leitura: 22,98% deles leem geralmente mais de dez livros por ano. No Maranhão, um dos Estados mais pobres do País, esse índice é de apenas 5,57%.
No início do mês, a Andifes divulgou pesquisa feita com 19.691 estudantes de graduação de universidades federais de todo o País, apresentando números consolidados do panorama nacional. A partir do cruzamento de dados, foi possível mapear e distinguir os cenários regionais no tocante a hábitos de leitura, frequência a bibliotecas, domínio de língua inglesa e uso de tabaco, álcool, remédios e drogas não lícitas.
A UFMA, que lidera o ranking dos universitários que não leem nada, ficou em quarto lugar entre os menos assíduos à biblioteca da universidade - 28,5% dos graduandos não a frequentam. O primeiro lugar nesse quesito ficou com a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio): metade de seus alunos esnoba o espaço.
Com relação à média nacional na na língua inglesa, no bom inglês a Andifes revela:
A média nacional de bom inglês entre universitários é de 38,31%. Das 56 universidades cujos dados foram levantados pelo Estado, a que apresentou o menor índice de domínio do idioma foi a federal do Acre (Ufac), onde apenas 8,42% dos graduandos se consideram em um nível adequado de inglês. Os números também são muito baixos na federal do Recôncavo da Bahia (8,54%), da Fronteira Sul (9,40%), do Amapá (9,97%) e na federal de Rondônia (14,77%).
É por isso que sempre alerto aos estudantes da importância de uma boa leitura, quer seja científica ou não, mas, ela é de fundamental importância para a formação do jovem universitário e futuro profissional em sua área de atuação.
Pequena seleção de livros (Foto de Célia Augusta) |
A cultura da leitura, o hábito de ler, é estimulado desde os anos iniciais na escola, e, ao chegar nas IES, o aluno já tem o hábito o que corrobora para sua formação superior.
Muitos alunos reclamam de livros que sugerimos, alguns dizem que são caros, ou então grossos, de difícil entendimento...mas, nós precisamos esclarecer sempre, que é importante para eles o contato estreito com a leitura, nas bibliotecas da escola, da universidade ou nas públicas de sua cidade, não necessariamente ele precisa comprar o livro. Hoje há e book disponíveis em diversos sites com autores nacionais e estrangeiros, que podem com certeza enriquecer os conhecimentos dos jovens estudantes universitários e do ensino médio integrado. Apesar da taxa de frequência ser alta nas universidades, o índice de leitura é muito baixo, e daí ficam as perguntas, será que em meio ao dia a dia dos universitários, não sobra tempo para leituras em bibliotecas? Não há tempo entre um e mail ou sms e redes sociais, para se viver um pouco o prazer de uma boa leitura?
Nenhum comentário:
Postar um comentário