quarta-feira, 9 de março de 2011

Deu no blog do Eliomar

Poeta e escritor Ricardo Alcantara, escreveu um artigo "Enfim o óbvio", que o Eliomar publicou em seu blog, achei muito pertinente, e repasso aos que me seguem, por gostar de Fortaleza, por saber que esta cidade nasceu para ser bonita, mas, infelizmente se tornou feiosa e judiada com o  passar do tempo.Deixou-se ser demolida para dar espaços a espigões e estacionamentos,  que ordenamento de uso e ocupação do seu solo, é precário,.Penso eu: tadinha da Fortaleza, precisa de muita proteção de Nossa Senhora D'Assunção.
Mas, ai está o artigo:

"Coisas acontecem na administração de Luizianne Lins cujas razões meus limitados recursos cognitivos não conseguem alcançar. A última: passados seis anos, a prefeita descobriu, enfim, que a cidade precisa de um órgão de planejamento e enviou à câmara dos vereadores uma mensagem propondo a recriação do Iplam, extinto durante a gestão do finado (e por ela nunca suficientemente amaldiçoado) Juraci Magalhães.
 
A prefeita precisou de todo esse tempo para descobrir o básico: cabe ao poder público, orientado por estudos técnicos e consultas à sociedade, angular suas decisões mais abrangentes por uma visão sistêmica do modelo de desenvolvimento pretendido e definir uma abordagem integrada dos instrumentos de ação, dentro de uma correta escala de prioridades, com parâmetros que resguardem o interesse comum.
 
Não significa que a prefeita não tenha tentado por outros meios. Duro é constatar que somente após tanto tempo, ¾ de sua gestão, tenha ela desistido de inventar a roda, cedendo àquilo que, mesmo lhe parecendo mais convencional, resulta agora como a solução mais simples e eficaz: instituir um órgão com as competências necessárias à boa execução da tarefa.
 
O que torna maior nossa perplexidade, e a consequente dúvida sobre nossa capacidade de compreender os fatos, é que tanta displicência é patrocinada por uma gestão sob comando de um grupo político que emergiu com um discurso movido pelo anseio de mudanças estruturais, impossíveis de serem empreendidas sem vocação planejadora. Mas Luizianne não gosta de explicar. Talvez tenha vindo mesmo somente para confundir. Sei lá."
 
* Ricardo Alcântara,
Publicitário e poeta.

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