segunda-feira, 12 de setembro de 2011

DIA DO CERRADO

Parque Nacional de Brasília, hoje (Foto de AP, extra.globo.com)
"Entre repetidas promessas de um modelo de desenvolvimento sustentável, essa região estratégica para o futuro do país tem sua vegetação nativa diariamente consumida, ora pelo desmatamento, ora pelas queimadas.
Só não mudam os motivos: ampla margem legal para desflorestamento (80% das propriedades rurais), extração ilegal de madeira e de carvão, avanço desregrado da agropecuária, da urbanização e da geração de energia. Apesar das agressões impostas ao longo de cinco décadas, a “caixa d'água do Brasil” ainda abastece grandes aqüíferos e bacias hidrográficas, inclusive para a Amazônia e Mata Atlântica. Associando essa riqueza à tecnologia, 40% do Cerrado estão ocupados pela agropecuária. Ao todo, já perdeu metade da vegetação original, e o restante está muito fragmentado.
Complicando o futuro dessa região bela e inspiradora de culturas ímpares, menos de 3% do Cerrado estão protegidos de fato. Logo, o Brasil pode e deve equilibrar de vez a balança entre produção e conservação, construindo um caminho mais seguro para um futuro de incertezas climáticas, onde ainda precisaremos produzir alimentos e commodities."

 Este texto é parte do que foi publicado no site da WWF Brasil, ontem, dia 11 de setembro, aqui no Brasil , o DIA NACIONAL DO CERRADO.
 O cerrado é distribuido no Brasil, pelo Planalto Central Brasileiro, nos Estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, parte de Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal, abrangendo 196.776.853 ha. Há outras áreas de Cerrado, chamadas periféricas ou ecótonos, que são transições com os biomas Amazônia, Mata Atlântica e Caatinga.
Os Cerrados são, assim, reconhecidos devido às suas diversas formações ecossistêmicas. Sob o ponto de vista fisionômico temos: o cerradão, o cerrado típico, o campo cerrado, o campo sujo de cerrado, e o campo limpo que apresentam altura e biomassa vegetal em ordem decrescente. O cerradão é a única formação florestal.

As unidades de conservação federais no Cerrado compreendem: dez Parques Nacionais, três Estações Ecológicas e seis Áreas de Proteção Ambiental.

É o que está acontecendo em Brasilia, me comove e me deixa muito preocupada. Meu filho me avisa que o Parque Nacional foi atingido, e muito, pelo o incêndio. A cidade vive um momento aflito com problemas de respiração, devido à fumaça. Segundo o jornal que li, 32% da vegetação do Parque Nacional de Brasília foi queimado. Ao ver um trecho da reportagem com a nossa Presidente, hoje pela manhã, percebi a fumaça ao fundo pela janela Palácio do Planalto.Mas, todos os anos ocorre a mesma coisa, no entanto, este ano está mesmo forte a grande propagação de incêndio por lá. Em Belo Horizonte está um  problema seríssimo, os bombeiros não dão conta de tanto incêndio. O cerrado, sofre...

Apenas entre 2002 e 2008, o bioma perdeu 14,2 mil quilômetros quadrados de vegetação por ano. Seus remanescentes apresentam alto grau de fragmentação. Apenas 20% estão intactos, segundo a WWF. Por isso escolhi o tema para hoje, começo de semana, uma segunda-feira, onde mesmo com tantos problemas, a gente que vive no cerrado, vai ao trabalho,vai vivendo, mas, sente na pele, nos bronquios, no coração e nos pulmões os efeitos de incêndio, portanto, também sofre...
Por isso, só me resta prestar minha homenagem à flor do cerrado, com esta foto tirada em julho, quando a seca se aproximava, ainda bem que a chuva vai  voltar, e daí um novo ciclo de vida recomeçará, espero em Deus que tudo melhore!

Fontes: WWF, IBAMA, Extra.globo

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