quinta-feira, 28 de julho de 2011

Bom dia Agricultor!

Em algum momento de sua evolução o homem descobre que poderia tirar da terra o sustento de sua existência
No século XIX, quando foram estabelecidas as hipóteses sobre o desenvolvimento humano, quatro fases surgiram para justificar a presença humana, de acordo com os antropólogos, o homem foi selvagem, na primeira fase, na segunda foi nômade(sem uma moradia fixa) e domesticador, e,  na terceira fase, agricultor e por último na quarta fase, se civilizou. Embora existem ainda em muitos, o ranço da selvageria, penso eu. Notáveis trabalhos de irrigação na China, de 2200 aC., sinalizam que ali se desenvolvia a agricultura.
 Por muito tempo o aparecimento da agricultura foi creditado ao Oriente Médio, por volta de 4000 aC.
Recentemente, pesquisas arqueológicas levaram essas hipóteses para 7000 aC., além da suposição de que uma fase preliminar de cultivo da terra deve ter existido na Palestina, pelos vestígios que ficaram de espécies de foices naquela região, que remontam a 9000 aC.
Dessa mesma época são os vestígios da colheita de feijões, ervilhas e cabaceira, no norte da Tailândia. Existem provas do cultivo de feijões e de abóbora na América, no México, em 7000 aC.  Presume-se que entre 4000 e 2000 aC., acontecia a transição da caça e da coleta para a agricultura na Amazônia, porque restos de alimentos de origem animal e vegetal , que  remontam a esse período, têm sido encontrados em cavernas do Brasil e da Venezuela.
Mas, sinceramente, hoje é dia de homenagear o nosso homem que cultiva, que lavra, que ara, que colhe, que diariamente está lá em suas terras.
Abrindo a porteira pra conhecer uma casa de agricultores
Sertão do Ceará(foto Célia Augusta)
Sou bisneta de agricultores, tenho em meu coração e no DNA, a certeza de que lidar com a terra, é um ato de amor muitas e muitas vezes. 
Ser agricultor hoje é mais fácil do que antes, se tem as cooperativas, tem os agentes bancários, tem até a antena parabólica. Veja que coisa incrível, o homem civilizado muitas vezes é encontrado na lavoura, na agricultura, e não em escritórios, mansões, empresas e até nas universidades...estou a criticar essa tal civilização que trouxe o bem e o mal tão juntinhos, que diversas vezes são confundidos...quem me disse isso foi um caboclo do sertão, cabra forte de enxada na mão, vindo de sua lida diária.

Por isso que hoje, dou parabéns para seu João, Dna Consuelo, Seu Joaquim, Seu Cícero, Dna Dora, Seu Januário, Dona Aparecida, e outros tantos que conheci por essas lavouras a fora, pelas estradas, que me receberam, que me falaram da colheita, da seca, da chuva, da lua e do sol, da TV, da internet, mas, jamais perderam o amor por suas terras!
Salve eles e todos os agricultores do Brasil!

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