domingo, 28 de novembro de 2010

O Turismo e o Rio de Janeiro de Hoje

O Rio de Janeiro, cidade maravilhosa, como o seu próprio hino revela, vive hoje momentos de tensão e ao mesmo tempo cruciais, quando uma verdadeira operação de guerra foi montada para combate ao tráfico.
É um momento em que nós do turismo, não só do Rio mas, de todo o Brasil, rezemos para que esse conflito possa terminar com poucas baixas e assim iniciar um novo tempo de PAZ.

Os reflexos disso tudo, está neste post do site www.terra.com.br



GABRIEL MACIEIRA
HERMANO FREITAS
A onda de ataques no Rio de Janeiro começa a ter reflexos no comportamento de turistas que chegam à cidade. Três navios de turismo - MSC Harmonia, MSC Opera e Grand Celebration - aportaram na manhã deste sábado no Pier Mauá. Muitos dos passageiros brasileiros, no entanto, não desembarcaram, já que nenhuma excursão para conhecer os pontos turísticos da cidade foi solicitada em razão da onda de ataques ocorridos nos últimos dias na cidade.
Os passageiros que optaram por sair do navio pegaram veículos por conta própria. Entre eles estava a turista Jussara Alves de Melo, que veio do interior de São Paulo acompanhada de sua família e mesmo, com um pouco de receio, estava muito animada com o passeio. "Estamos dois dias viajando e não estamos muito por dentro desta situação. Sabemos que existe uma tensão, mas nos foi garantido que o local que vamos visitar é seguro. Impossível vir até aqui e não conhecer a cidade", contou Jussara.
Alex Barnardom, 29 anos, auxiliar de exportação de Santos, compartilha a mesma opinião, e mesmo um pouco mais informado, garantiu que não existia a possibilidade de não conhecer o Cristo.
Por outro lado, a aposentada Ana Maria Delci, 63 anos, que viaja com sua neta e uma amiga, afirmou estar muito tensa, mas como já havia combinado com parentes residentes na cidade, iria fazer um passeio. "Meu marido ficou em Santos e não para de ligar preocupado, o pior de tudo é não saber direito o risco que passamos. Mas como combinei há muito tempo uma visita a parentes, preferi descer. Já minha amiga não quis sair do navio por nada", relatou Ana Maria.
Os europeus que desembarcaram - na maioria alemães e italianos - não mostravam qualquer tipo de medo. Dezoito ônibus foram lotados para diversos locais da cidade. Alguns diziam saber da situação, mas não demonstravam qualquer tipo de receio, apenas felicidade por desembarcar na cidade.
Setor nega problemas
O setor de turismo não tem medo da onda de ataques promovidos por traficantes no Rio de Janeiro. Segundo representantes do setor hoteleiro e de agências de viagens, apesar de ser considerado "natural" um recuo na intenção de viagens à capital fluminense, não é o que tem acontecido desde o dia 21. "Estive na quarta-feira no Rio e tive dificuldade de encontrar onde me hospedar", disse o diretor de relações internacionais da Associação Brasileira dos Agentes de Viagens (Abav), Leonel Rossi.
A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih-RJ) acredita que datas de tradicional peregrinação de turistas ao Rio, como o Réveillon e o Carnaval, "não serão afetadas". "O mercado internacional fez suas reservas com antecedência e provavelmente não teremos cancelamentos imediatos", disse o presidente da entidade, Alfredo Lopes.
Penso eu ainda:
É um problema de segurança pública, um problema que a cada dia aumenta no Brasil. O Ceará, sofre também com isso, haja visto os assaltos no nosso interior, que cada dia aumentam. Vamos combater com educação, com organização, com informação constante para minimizar essa violência contra nós. Quem define a regra do jogo é o Estado, portanto, vamos acompanhando e cidadãos precisam viver em paz e o turismo é um dos elementos para que essa paz seja atingida. Na escola, em casa, junto aos amigos, no dia-a-dia, todos precisam exercitar a PAZ.

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