segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O Ceará e Piauí crescendo!!!

O Piauí foi o estado brasileiro que teve o maior crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) Bruto a preços de mercado em 2008 (8,8%). O resultado positivo, em grande parte, se deveu à agricultura, incrementada pela cultura de soja. A economia do Ceará registrou o segundo melhor desempenho (8,5%), dentre as 27 unidades da federação, um valor de R$ 60,099 bilhões, que correspondeu a 2% da economia brasileira (R$ 3,032 trilhões).

Os dados são do projeto Contas Regionais do Brasil, divulgados no Jornal o Povo, pelos institutos Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), e trazem um perfil sobre os três setores da economia - agropecuária, indústria e serviços. Na série, 2004-2008, a economia cearense acumulou uma taxa de 24,5% contra 19,6% da economia brasileira, e de 21,2% da nordestina, significando um crescimento médio anual de 4,5% superior às taxas médias do Brasil, de 3,7%, e da taxa do Nordeste, de 3,9%. Mesmo com este resultado, o Ceará permaneceu na 12ª posição no ranking nacional e na terceira colocação dentre os estados nordestinos.

A economista do Ipece e coordenadora das Contas Regionais do Ceará, Eloísa Bezerra, observa que com esses resultados a economia cearense, em termos de taxas acumuladas, dispara na frente da Bahia e Pernambuco que tem PIBs bem maiores, respectivamente R$ 121,5 bilhões e R$ 70,4 bilhões.

No Ceará, agropecuária (25,5%), indústria (5,7%) e serviços (7,6% ) registraram taxas positivas. Eloísa explica que a agropecuária cresceu em 2008 sobre 2007 por causa da boa safra e dos agronegócios que , introduzindo tecnologia na produção de várias culturas colocou o Estado entre os maiores produtores e exportadores de frutas e flores. “A agropecuária tem participação pequena no PIB mas uma importância grande porque fornece insumos para a indústria de alimentos e bebidas, exportações e outras atividades da economia”, completa, avaliando que é, por isso, que termina pesando muito com taxas elevadas para cima ou para baixo.

(Fonte: Jornal O Povo em 18.11.10)

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