domingo, 24 de junho de 2012

Pegando o gancho de Lya Luft

Estação Ferroviária de Teresina-PI
O passado, hoje, traz-me de volta às ruas da nossa Teresina-PI, onde certa feita fui à feira com meu Tio Joãzinho; e, conheci o "chá de burro". Caminhei ao longo das barracas, enquanto ele ia me orientando sobre os produtos de minha terra, que naquele momento eu estava conhecendo, afinal saí de lá muito novinha e conhecia apenas o que havia no local que eu vivia no Rio de Janeiro-RJ, lá no sudeste do nosso Brasilzinhozão.
Creio que foi daí que começou minha paixão por feiras, será?Mas, agora pensando nos momentos que vivi e curti ao lado de meu Tio Guardião João Lopes, penso que a maturidade aumentou ainda mais o prazer de escrever as memórias desse Ducado.
                 Cruzamento das Av Frei Serafim com a Rua Coelho de Rezende
 à esquerda  vai-se ao bairro da Piçarra
Mas, o leitor deve está curioso sobre o que venha a ser "chá de burro". Explico:
Foto do blog Viva o Nordeste
De acordo com meu Tio Joãzinho, ele também é conhecido como munguzá ou mingau maranhense. Mas, uma coisa que achei interessante na Feira da Piçarra, onde provei pela primeira vez essa delícia, é que era servida em copos de vidro, como os de bar, porém maiores. Não sei , hoje, mas, tinha uma polvilhada de canela por cima, e, depois era se fartar...delícia! Lembranças e vivências que tenho que aqui postar; os sabores de minha vida. O meu caro Barão de Gourmandise, com certeza poderá explicar mais sobre esta guloseima, afinal ele é o the best em gastronomia; mesmo assim, segue a receita que aprendi lá pelas bandas da Feira da Piçarra, em Teresina-Pi. 
Ingredientes:
250 g de milho branco para canjica
1 lt de leite
1 1/2 xíc de chá de açúcar
1 xíc de chá de coco fresco ralado
Canela em pó ou em pau, a gosto
Modo de Preparo:
Deixe o milho de molho na água, no mínimo de 3h, ou deixe por uma noite. Leve ao fogo em uma panela de pressão, por uns 30 min; lembrando que deve sair a pressão naturalmente, nada de por a panela embaixo d'água!
Se o milho estiver macio, junto o leite, o açúcar, cozinhando mais uns 30 min, desta vez com a panela sem a pressão. Sirva quente, morno ou gelada. Desejando polvilhe com canela em pó, ou coloque em pau durante o segundo cozimento.
A receita básica é esta, tem gente que põe até amendoim, entre outras coisas, mas, das que pesquisei ao vivo, e, na internet também, esta é para mim a que mais se assemelha à da Feira da Piçarra.
Pois bem, caros leitores, cá nos meus domínios, guardo sempre uma boa experiência que me faz transformar em realidade,alguns sabores em meio aos saberes dos meu queridos familiares. Parafraseando Lya Luft, aquilo que é belo não se perde.
Uma boa semana para vocês!

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