sexta-feira, 1 de abril de 2011

É 1º. de Abril!

O dia primeiro do mes de abril , é lembrado na história como o dia da mentira, e, onde tudo começou?
Segundo a wikipédia.pt:
"Há muitas explicações para o 1 de abril ter se transformado no dia da mentiradia dos bobos ou dia dos tolos [de abril]. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril.Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano. O rei Carlos IX da França determinou que o ano novo seria comemorado no dia janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril.
Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes, esquisitos e convites para as festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.
Em países de  língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day, "Dia dos Tolos [de Abril]"; na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, literalmente "peixe de abril".
No Brasil, o primeiro de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou A Mentira, um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1828, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. A Mentira saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente".
No Ceará, a tradição das "mentirinhas" foi fortalecida com o "cajueiro da mentira".
Explico via Jornal o Povo de hoje: 
No início do século XX, a Praça do Ferreira era o ponto de encontro preferido de todo fortalezense. Lá, comerciantes, intelectuais e bêbados se reuniam à sombra de um cajueiro. Comentavam as notícias, o cotidiano da cidade. “Quando um político fazia uma promessa mirabolante, eles arranjavam um jeito de arrumar um papel e pregar lá, com prego mesmo. Faziam isso com tudo que era mentira. Logo, logo, o governo tratou de arrancar”, conta o historiador Cristiano Câmara profundo conhecedor dos "causos" de Fortaleza.
Conhecido como Cajueiro da Mentira, o local de crítica e discussão era celebrado no primeiro de abril. Era o momento para o fortalezense exercitar a molecagem. Entre os ilustres mentirosos, estiveram Álvaro Weyne, Quintino Cunha, Leonardo Mota, que se abasteciam com a cerveja vendida no Café Java, escreviam as potocas e afixavam no tronco da árvore. O público aproveitava a festa, enfeitada com bandeirinhas coloridas, muitos fogos e a música da banda da Polícia, tocando sambas e maxixes, enquanto escolhia o melhor “causo”. Essa folia durou entre os anos de 1904 a 1920, onde todo dia 1 de abril a galera se animava e lá ia comemorar o dia da mentira. Embora tenha sido cortado, ainda ficou chamado de "cajueiro botador".
O interessante é que em 2006, resolveram cria um novo festival da mentira foi resgatado e acontecendo no palco do Teatro Chico Anísio, mas, no ano passado ele etorna à Praça do Ferreira e hoje acontece debaixo de um novo cajueiro, com inscrições feitas na hora, de graça, e premiação em espécie: R$ 1 para o primeiro colocado, R$ 0,50 para o segundo e R$ 0,25 para o terceiro. Além das vultosas quantias, os maiores potoqueiros levam para casa o troféu Cajueiro da Mentira. Para concorrer, basta pegar o microfone e soltar uma mentira bem cabeluda. Quem elege o campeão é o público: o vencedor será aquele que causar a maior zoada por lá. Ieeeeeiii!
Coisas do "Ceará Moleque"

Fonte: Wikipédia, JP,Guia dos Curiosos


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