Sempre gostei de trem, de pequenina lá pelas bandas do Sudeste eu já me encantava com o movimento dos trens que eu acompanhava quando ia para escola, tinha a passarela ou então desvios criados por moradores à margem desses “caminhos de ferro”; e assim fui me apaixonando por essas sinuosas trilhas emolduradas por bitolas estreitas, médias, largas, etc... Daí o tempo passou e um belo dia lá estava eu dentro de uma super máquina na Europa, e pensei, vou escrever um projeto sobre trens quando voltar pra o Ceará! Assim feito, saiu o projeto “Lá vem o trem”, fruto de uma pesquisa empírica de vários anos e apresentado em sala de aula na Especialização de Políticas Públicas de Turismo, no então CEFET. Daí, eu fico a pensar na importância do transporte ferroviário para o Turismo Cultural numa região tão rica como o sul do nosso Estado. Em Barbalha tem uma fábrica de vagões, as estações foram recuperadas, entre Crato e Juazeiro, e outras foram construídas, lá vem e vai o “Trem do Cariri”...que bom! E eu que andei no famoso e inesquecível “Sonho Azul” de Fortaleza até o Piauí... E por falar nisto, olha o que o Carlos Eugenio lá de Altos-Pi , falou sobre os trens: “Na década de oitenta o trem conhecido como Sonho Azul ou Expresso Azul, já foi uma realidade no transporte barato de passageiros.E hoje, sem manutenção a ferrovia não suporta trens que viajem rápido. Os dormentes, em parte apodreceram e o peso das grandes composições empenaram os trilhos, comprometendo a segurança e não permitindo que as máquinas andem mais rápido”
Assim como Carlos Eugenio, eu defendo que é necessário a recuperação dos "Caminhos de Ferro", os trens podem mudar de cor, mas, sempre haverá caminhos que se possa sonhar entre uma e outra estação!
Indicação de leitura para quem curte trens, turismo ferroviário, negócios sobre ferrovias, etc;
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